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Tecno Mobile: a quarta maior fabricante de celulares do mundo está de olho no Brasil

Arthur Albuquerque

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Arthur Albuquerque

Depois de conquistar a África, a Transsion pode ser a próxima gigante a desembarcar com força no Brasil — e isso muda o jogo.

Se você trabalha com branding, comunicação ou marketing, vale colocar no radar o nome Tecno Mobile. A marca faz parte do grupo chinês Transsion, que já ocupa a quarta posição global no ranking de fabricantes de smartphones — atrás apenas de Apple, Samsung e Xiaomi, segundo a Canalys.


Agora, depois de crescer fortemente em países como Colômbia, Chile, Peru e Argentina, a Tecno dá sinais de que está pronta para entrar no mercado brasileiro. A movimentação inclui:

  • Reativação do site brasileiro com tradução aprimorada e portfólio atualizado
  • Homologações na Anatel
  • Presença nas redes sociais
  • Contratações locais em curso


Nada confirmado oficialmente ainda, mas fontes do setor indicam que o lançamento pode acontecer nos próximos meses.


De Shenzen para o mundo

Fundada em 2006, a Transsion se especializou em atender mercados emergentes com ofertas de bom custo-benefício, mas com diferenciais que fazem sentido para o consumidor local — como câmeras otimizadas para diferentes tons de pele.


Além da Tecno, o grupo também opera com as marcas Itel e Infinix (essa última já presente no Brasil em parceria com a Positivo). Combinadas, elas entregaram 106,7 milhões de unidades em 2024, garantindo 9% de market share global — e um crescimento de dois dígitos ano contra ano.

Brasil no radar da estratégia

Nos últimos meses, marcas chinesas como Honor, Oppo, Jovi e agora Tecno têm mostrado apetite pelo Brasil. A movimentação não é à toa: o consumidor brasileiro tem alto engajamento digital, forte presença nas redes e um interesse crescente por novas marcas de tecnologia — especialmente aquelas que entregam performance a preços competitivos.

Se confirmada a entrada da Tecno, o mercado brasileiro ganha mais uma player de peso — e os profissionais de branding ganham um novo caso para observar de perto. Do tom de voz nas redes até as estratégias de distribuição, vale acompanhar como a marca vai adaptar sua narrativa global ao contexto brasileiro.

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